sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Fórum das ADs participa do 29º Congresso - Andes-SN
O 29º Congresso do ANDES-SN teve início na última terça, 26, em Belém-PA, tendo como tema “Contrarreforma universitária, ataques à carreira e ao trabalho docente: desafios do Andes na luta em defesa da Universidade Pública”.
A discussão sobre “movimento docente e conjuntura” abriu os debates do Congresso, que se realiza na Universidade Federal do Pará (UFPA). A denúncia da crise econômica mundial e suas repercussões junto à classe trabalhadora brasileira, os ataques do governo Lula ao Andes-SN e as formas de mobilização foram os temas que prevaleceram nas reflexões dos oradores, durante o primeiro dia de Congresso.
Com uma presença expressiva de delegados – cerca de 350 – “antigos” e “novos” representantes da categoria docente das universidades públicas e particulares do Brasil debateram o papel político do ANDES-SN frente à conjuntura nacional e internacional. Nos debates, reafirmou-se a unificação da luta dos trabalhadores, por meio da central sindical que o Andes-SN faz parte – a Coordenação Nacional de Lutas (CONLUTAS), como a melhor estratégia para fazer frente aos efeitos nefastos da crise sobre a classe trabalhadora.
Nesse encontro, o diálogo com a base tem sido reconhecido como uma das principais metas dos sindicatos para enfrentar os desafios que se apresentam para a categoria docente.
Para o coordenador do Fórum das ADs e diretor da ADUSB, Alexandre Galvão, também presente no evento, afirma que o 29º Congresso é de fundamental importância porque nele são discutidos os grandes temas do Movimento Docente como: propostas de carreira unificada, cotas e ataques do governo federal e dos governos estaduais aos direitos trabalhistas dos docentes. “Acredito que as ADs da Bahia podem dar grandes contribuições aos debates. Por outro lado, todo congresso do ANDES é sempre um momento de renovação de nossas forças à medida que, podemos ter contato maior com a realidade de outras sessões sindicais”, enfatiza Galvão.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Fórum das ADs se reúne com secretário de educação e exige negociação com o governo
Após aproximadamente 60 dias esperando uma audiência com o secretário de educação e um dia depois a manifestação na lavagem do Bonfim, no qual os docentes voltaram a denunciar os péssimos salários recebidos pelo governo Wagner, os representantes das associações docentes conseguiram se reunir com o secretário de educação Oswaldo Barreto a fim de, discutirem a pauta salarial e cobrarem respostas para as demais reivindicações feitas pela categoria docente em reuniões anteriores.
Alegando novamente a falta de verbas, o secretário de educação, mais uma vez, argumentou as dificuldades financeiras, ressaltando o ensino básico como principal prioridade. “Nós estamos com uma cota estrangulada que não pode ultrapassar os limites, além disso, as Universidades não devem reivindicar privilégios que a educação básica não teve”, diz Barreto.
O diretor do ANDES-SN, Cristiano Ferraz, presente à reunião, deixou claro que o movimento Docente não quer privilégios: “Nós temos sensibilidade e clareza para entender que o governo tem dificuldades. Não queremos privilégios, mas precisamos saber se podemos negociar ao longo dessa campanha. Precisamos que o governo nos apresente pelo menos uma agenda de negociação”, solicitou Ferraz.
O coordenador do Fórum das Associações Docentes e presidente da ADUSB, Alexandre Galvão, apresentou os motivos e justificativas da atual campanha e replicou os argumentos do secretário em relação à falta de verbas: “A categoria não consegue entender as informações dadas pela Secretaria de Educação como a falta de recursos. O próprio governo faz questão de mostrar para a sociedade e a mídia que o quadro econômico está melhorando e, no entanto alega não poder resolver os problemas do ensino superior por falta de verbas”, argumenta Galvão.
Galvão aproveitou a reunião para demonstrar a insatisfação da categoria em relação aos ataques do governo aos direitos trabalhistas dos docentes, particularmente àqueles relacionados com as progressões e mudança de regime de trabalho. “Também não entendemos porque o governo continua vetando a contratação de professores substitutos, a progressão na carreira e a mudança de regime de trabalho ferindo o próprio estatuto do magistério, o que vem gerando um enorme incomodo no seio da categoria. Esperamos que o governo esteja aberto para o dialogo, porque estamos dispostos a intensificar nossa campanha salarial junto à mídia”, acrescenta.
Sem apresentar nenhuma resposta concreta ao movimento, o secretário se comprometeu apenas a marcar uma nova reunião com os representantes dos docentes, após conversar com o secretário da Administração e apresentar-lhes as reivindicações do movimento docente.
Por fim, os professores solicitaram da CODES uma reunião com a presença da SAEB, a fim de, buscarem respostas para os processos de progressão e mudança de regime de trabalho.
Fórum das ADs reivindica melhores salários na Lavagem do Bonfim
Insatisfeitos com os piores salários do nordeste, professores e estudantes das quatro Universidades Estaduais da Bahia (UNEB, UEFS, UESB, UESC), além de representante do Conlutas e Andes marcaram presença no cortejo baiano nessa quinta-feira (14).
O bloco com aproximadamente 50 professores desfilou pelo trajeto ao som de uma bandinha de choupana. Em meio a aplausos, acenos e cumprimentos recebidos pela população presente, muitos apreciadores acompanharam o bloco apoiando a manifestação.
Com faixas, apitos e cartazes os representantes da comunidade acadêmica denunciaram o descaso do governo em relação aos diversos problemas enfrentados pelas Universidades Estaduais da Bahia, como, por exemplo, os piores salários do nordeste. As faixas pediam respeito e explicitavam a preocupação dos docentes em relação ao silêncio do governo Wagner em atender às reivindicações da categoria.
Para o coordenador do Fórum das Associações Docentes e presidente da ADUSB, Alexandre Galvão, a participação do Fórum das ADs na lavagem do Bonfim foi muito positiva. “Os docentes conseguiram denunciar à população baiana a situação dos péssimos salários e da falta de verbas das UEBA. Além disso, a recepção da população foi muito boa e solidária. Acredito que esse foi mais um passo importante da nossa Campanha Salarial”, diz Galvão.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Fórum das ADs participará da lavagem do Bonfim
Com o objetivo de dar maior visibilidade à nova Campanha Salarial 2010 e denunciar mais uma vez o descaso do governo frente aos Piores Salários do Nordeste, representantes do Fórum das Associações Docente, professores, alunos e funcionários das Universidades Estaduais da Bahia marcarão presença dia 14 de janeiro na Lavagem do Bonfim.
A concentração do bloco sairá às 8:30 horas em frente do Elevador Lacerda (Comércio) com faixas, pirulitos, apitos e uma bandinha. Em um ato político a comunidade acadêmica pretende pressionar o governo a dar respostas concretas ao movimento, exigindo assim, melhores salários aos docentes.
“A participação do fórum das ADs nesta manifestação popular é mais uma demonstração da insatisfação dos professores universitários com os péssimos salários que lhes são pagos, hoje o penúltimo do Nordeste”, argumenta o coordenador do Fórum das ADs e presidente da ADUSB, Alexandre Galvão.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Fórum das ADs discute ações para a nova Campanha Salarial
Com o intuito de movimentar e aprimorar as discussões em torno da nova Campanha Salarial 2010, representantes do Fórum das ADs (ADUSB, ADUSC, ADUFS, ADUNEB e ANDES-SN) se reuniram durante todo o dia dessa quarta, 06 de janeiro na sede da ADUFS, em Feira de Santana, a fim de avaliarem algumas estratégias de ação.
Questões como: campanha salarial; participação do Fórum das ADs na lavagem do Bonfim e campanha de mídia foram os principais pontos pautados e discutidos em reunião.
Preocupados com o rumo da campanha frente ao descaso do governo, a maioria dos representantes presentes foram favoráveis à ações imediatas que pressione o governo.
Para Adroaldo Oliveira (Adufs) uma paralisação seria a melhor medida a ser tomada. “Precisamos mostrar para a categoria alguns percentuais e, sobretudo as conquistas do movimento, passando para eles a necessidade e a importância de manifestações coletivas”, diz Oliveira.
Assim como Adroaldo, a professora Elisa Lemos (Aduneb) argumenta que o movimento docente e toda a comunidade acadêmica precisam pressionar o governo. “Uma paralisação nesse momento é muito importante, pois temos clareza de que o governo mais uma vez vai nos enganar”, fala Lemos.
Diante dessas e demais reflexões os representantes decidiram como primeiro ato político, entregar (em mãos) um novo documento na SEC (dia 13) a fim de, cobrar mais uma vez uma audiência com o secretário, reforçando a solicitação feita desde 25 de novembro de 2009.
A segunda ação acontecerá dia 14 e será marcada pela participação do movimento docente na lavagem do Bonfim, onde a comunidade acadêmica mostrará à população baiana o descaso do governo frente aos piores salários do nordeste.
Em seqüência, às propostas pensadas pelos representantes das ADs, foi aprovada a nova Campanha de Mídia que contará com arte gráfica, outdoor instalados na capital e interiores, faixas, spot, camisas, cartazes e demais meios para dar maior visibilidade a Campanha Salarial 2010.
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