quarta-feira, 26 de maio de 2010

Governo não negocia e Movimento Docente se sente desrespeitado




Ao contrário do que se esperava a reunião ocorrida ontem, pela manhã (24 de maio) na Secretaria de Educação, causou total revolta por parte do Movimento Docente – MD, uma vez que o governo não cumpriu sua palavra e também não apresentou nada de concreto para a pauta: Campanha Salarial 2010 (protocolada no dia 25 de novembro de 2009).

Os únicos representantes do governo, Clóvis Caribé (CODES) e Adriano Trombone (SAEB), presentes na reunião, apenas apresentaram um documento, propondo instalar, após o período eleitoral, uma mesa setorial de negociação para 10 de novembro de 2010 (um ano após a proposta do MD reivindicando a Incorporação da CET).

Segundo o coordenador do Fórum das ADs e presidente da Adusb, Alexandre Galvão, o governo não se propôs a negociar já que o “Termo de Descompromisso” não apresenta nada de concreto. “Esse documento é um desrespeito a comunidade acadêmica. O governo continua usando as velhas desculpas, mesmo após termos apresentado estudos e dados que desmascaram esses argumentos. É preciso que o governo saiba que o indicativo de greve está aprovado nas quatro Universidades Estaduais da Bahia e que não estamos brincando”, afirma Galvão.

Após cobranças e indagações por parte do Fórum das ADs, os representantes do governo tentaram argumentar. “Estamos expondo nosso limite prudencial e nada podemos fazer, já que se abrirmos negociação com uma categoria seremos forçados a abrir com todas”, diz Condé.

Dessa forma, o MD entende essa atitude como uma forma de total descomprometimento. “Esse acordo é uma negação a autonomia universitária. O governo não só não atende nossas reivindicações como também quer que o MD assine a negação de nossa autonomia. Isso é uma provação que vamos responder a altura. Não cumprimos o simples papel de leva e traz, temos a tarefa política de defender nossos interesses. Não solicitamos um encontro, solicitamos que nossas negociações fossem iniciadas”, desabafa Maslowa Freitas.

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