terça-feira, 4 de maio de 2010

Professores das Universidades Estaduais da Bahia paralisam nesta quarta (28/04)



Indignados com o tratamento que vem sendo dado pelo governo às quatro Universidades Estaduais UNEB (Universidade do Estado da Bahia), UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana), UESB (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) e UESC (Universidade Estadual de Santa Cruz) os representantes do Fórum das Associações Docentes, professores e técnico-administrativos decidiram, em suas assembléias, suspender as atividades acadêmicas nesta quarta (28).

Como forma de protesto, à comunidade acadêmica, incluindo também os estudantes, se reunirá em frente à Governadoria, no Centro Administrativo (CAB), a partir das 10 horas, a fim de denunciar o descaso de Wagner, além de cobrar soluções para os diversos problemas das Universidades Estaduais da Bahia – UEBA, como o desrespeito à autonomia universitária, suspensão das solicitações de alteração de regime de trabalho e, principalmente, arrocho salarial.

Situação das Universidades Estaduais da Bahia

A realidade nas Universidades tem se tornado cada vez mais caótica, na medida em que, cada vez mais se altera o quadro pela faltam de professores, servidores, salas, equipamentos, laboratórios, residências, restaurantes estudantis e muitos outros suportes para o devido funcionamento dessas instituições de ensino.

Além disso, a todo o momento, a autonomia universitária é atacada pelo governo Wagner e os professores continuam recebendo um dos salários mais baixos entre as demais IES (Instituições de Ensino Superior) nordestinas. A reivindicação de reajuste salarial se baseia principalmente em estudos e índices apontados pelo: Sistema Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

“Compreendendo o papel importante que as Universidades estaduais têm para a Bahia e o povo baiano, seus professores não podem se submeter placidamente à política que promove o seu sucateamento e que as mantém em crise permanente. A dedicação e o empenho da comunidade universitária não são suficientes quando as condições são tão adversas. Assim, a luta em defesa da sua qualidade é também expressão deste compromisso”, explicita o Fórum das Associações Docentes.

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