segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Professores universitários iniciam Campanha Salarial 2010


“Pela incorporação da CET”, esse é o lema da campanha salarial 2010 do Movimento Docente da Bahia.

Com um dos salários mais baixos das demais IES (Instituições de Ensino Superior) nordestinas, as Universidades Estaduais da Bahia após avaliarem as inúmeras condições precárias pelas quais vêm enfrentando, além da forte indiferença por parte do governo em resolver as demandas do Movimento Docente, se posicionam e decidem reivindicar, dando inicio a nova Campanha Salarial 2010, cujo mote é a incorporação da CET (Condições Especiais de Trabalho).

A abertura da campanha será iniciada no dia 25 de novembro, com a entrega de uma proposta de reajuste salarial na Secretaria de Educação (SEC) às 9h pelos diretores do Movimento Docente, seguido por uma visita aos órgãos de imprensa.

Durante a iniciativa em buscar apoio aos demais, os representantes das quatro Universidades Estaduais da Bahia (ADUNEB, ADUFS, ADUSC, ADUSB), além do ANDES SN – CONLUTAS também entregarão à comunidade acadêmica uma carta aberta intitulada: Pelo resgate de nossa dignidade profissional, mostrando um pouco sobre a real situação das UEBA (Universidades Estaduais da Bahia).

As reivindicações pelo reajuste salarial se baseiam principalmente em estudos e índices apontados pelo: Sistema Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

Segundo o coordenador do Fórum das ADs e presidente da ADUSB (Associação Docente da Uesb), Alexandre Galvão, a campanha salarial é uma campanha que resgata a dignidade profissional dos docentes. “Lutamos para incorporar todas as gratificações. Essa incorporação é muito importante porque ele ameniza nossas perdas salariais dos últimos dez anos e pode também proporcionar as classes mais altas um aumento real de até 18%. Além disso, sabemos que essa incorporação não causará grande impacto sobre o orçamento do estado”, argumenta Galvão.

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